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São situações raríssimas e justificáveis nas quais a Microsoft tem prejuízos. Desde sua estreia na bolsa de valores em 1986, a empresa perdeu dinheiro apenas três vezes — e a mais recente foi com a compra da divisão de celulares da Nokia.
No último trimestre do ano 2017, a Microsoft atingiu uma receita de U$ 28,9 bilhões, mas ainda assim sofreu um prejuízo líquido de US$ 6,3 bilhões. A razão: uma despesa fiscal não-recorrente de US$ 13,8 bilhões.
Ocorre que, o presidente Donald Trump aprovou uma lei que reduz os impostos sobre dinheiro localizado no exterior. A TCJA (Lei de Empregos e Redução de Impostos) atribui uma taxa de 15,5% sobre o montante mantido fora dos Estados Unidos (antes eram 35%). Estamos aqui falando da repatriação do dinheiro.
Se não fosse o pagamento desses tributos, a Microsoft teria um lucro líquido de US$ 7,5 bilhões, aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. Um ótimo resultado e mostra um crescimento forte da empresa. O faturamento cresceu 12% para US$ 28,9 bilhões. O Microsoft Azure praticamente dobrou de tamanho em um ano (98%).
I like this chart by @cnbc …shows where the growth is for Microsoft and makes it clear-cut about where they are and should be investing. pic.twitter.com/DU1wCZawBB
— Brad Sams (@bdsams) February 1, 2018
O primeiro prejuízo da Microsoft foi em 2012, quando a empresa fez um ajuste contábil de US$ 6,2 bilhões. Isso está relacionado à aquisição da aQuantive, uma empresa de publicidade, para competir com o Google. O outro prejuízo foi em 2015 quanto a Redmond fez um ajuste contábil de US$ 8,4 bilhões relacionado à Nokia. Muitos ficaram espantados com atitude de Nadella em compensar os gastos com a Nokia dessa forma, pois a empresa tem dinheiro nos cofres, mas foi assim que o atual CEO da Microsoft decidiu fazer.
Com os tributos pagos, a Microsoft poderá repatriar cerca de 136 bilhões de dólares, dinheiro este que segundo a Polygon, poderá ser usado para comprar a EA, PUBG Corp., ou Valve.
Via: Ars Technica.